Mészaros

como administradores no controle das instituições educacionais) e aqueles que têm de ser educados, aparecem em compartimentos separados, quase estanques.Um bom exemplo dessa visão é expresso no verbete “educação”da renomada Encyclopaedia Britannica.(Mészáros,2002,p.69). Consideremos a tríade categórica com a qual se desenvolveu o tema-problema. Na análise exposta, a educação é apresentada como uma etapa importante à capacitação dos jovens de uma dada faixa etária, enquanto força de…

crise foi a utilização da taxa de utilização decrescente das mercadorias.[7] Esta taxa está relacionada aos avanços da produtividade e significa tornar descartáveis o mais rápido possível mercadorias que antes eram consideradas bens duráveis. Segundo Mészáros a taxa de utilização decrescente afeta de forma negativa todas as três dimensões fundamentais da produção e do consumo capitalistas, que são: 1) bens e serviços; 2)instalações e maquinaria; 3) força de trabalho. Com relação ao…

Partindo desses pressupostos alimentados pelo capitalismo, Mészáros (2000) vai afirmar que estamos vivendo numa crise estrutural que afeta toda humanidade, inclusive o pilar principal, a educação. Para o autor, a escola está aprisionando, cada vez mais, a esse sistema destrutivo ao invés de libertar e desenvolver atividades educativas anticapitalistas. Estamos formando, segundo o autor, mão de obra qualificada e exigida pelo mercado. Por fim, Mészáros sugere a transformação socialista…

de garantir a permanência do pequeno agricultor em assentamentos rurais de todo Brasil, pois é através do conhecimento formal e informal que seus seguidores conseguem organizar seu estilo próprio social e econômico de vida. Contudo, Saviani e Mészáros, refletem que dentro de uma sociedade onde prevalecem os interesses históricos de dominação, no qual perpassa a adaptação do sistema do capital , essa sociedade deverá ter superado o domínio de classes, cedendo lugar para a prática…

trabalho se converte em um objeto, em uma existência estranha, mas que existe fora dele, independentemente, estranho que se converte em um poder independente frente a ele, que a vida que emprestou ao objeto o enfrenta como uma coisa estranha e hostil. (MÉSZÁROS, 1981, p.16). Ao executar a rotina do trabalho alienado, o ser humano vai se submetendo ao sistema de produção, sem desfrutar dos benefícios amplos da sua atividade. No plano econômico, o trabalho alienado produz para…

desenvolve no bojo de uma profunda crise de superprodução (Brenner, 1999) e é caracterizado por outros autores como sendo marcado pela "produção destrutiva" (Mészáros, 1997) ou ainda pela "acumulação flexível" (Harvey, 1993). Uma série de indicadores macroeconômico da década de 90 apontam que a economia mundial ainda mantém-se ainda no interior do que Mészáros salientou como sendo um continuum depresso (uma longa depressão permeada por momentos de desacelaração, recessão e crescimento…

superior e avançada. Agora passamos falar de crise estrutural que se dá mais intensa e profunda que afeta a humanidade, exigindo para que haja transformações fundamentais na maneira pela qual o metabolismo social é controlado. Segundo o autor Mészáros agora não estamos mais a frente a uma crise cíclica do capitalismo mais ou menos extensa, como já vividas no passado, mas a uma Crise estrutural, profunda, do próprio Sistema capitalista. O capital garante sua dominação, dos órgãos o…

evoluiu e da situação a que nos conduziu. O termo capital quando usado no contexto do capitalismo histórico não se refere somente ao dinheiro, às acumulações. No capitalismo o capital passou a ser utilizado com o objetivo primário de autoexpansão (MÉSZÁROS). Explica como surgiu a necessidade de acumulação e o lucro. Todo esse processo não era regulado por um mercado, não era mercantilizado. O capitalismo histórico implicou a mercantilização de todos os processos. A economia capitalista…

trabalhador. Oculta, porém, a exploração, a intensificação e a precarização do trabalho, inerentes à busca desenfreada do lucro pelo sistema de metabolismo social do capital, que, por não ter limites, configura-se como ontologicamente incontrolável (MESZÁROS, 1995). O fordismo/taylorismo ficou marcado como um modelo de produção em que vigorou a exploração do trabalhador através de processos de trabalho tortuosos, que relegavam os operários a tarefas estafantes, deteriorantes, mecânicas…

abertos a experiências da comunidade são estratégicos. Isto indica a sintonia e o acúmulo de forças dos que não se rendem aos interesses exclusivos do mercado para regular suas vidas. O desenvolvimento de tal consciência histórica, segundo Meszáros (2002, p. 59) significa o enfrentamento com três problemas a saber: 1. a determinação da ação histórica, o agir humano; 2. a percepção da mudança não como lapso de tempo mas como um movimento de caráter cumulativo;…