Aime Cesaire

anticolonialista Aimé Césaire. Após a ocupação nazi da França, em 1940, o racismo na ilha agudiza-se o que vai contribuir bastante para a politização e dissidência de Fanon. Aos dezoito anos alista-se nas Forças Livres Francesas, unidades militares oposicionistas que operavam pelos aliados na vizinha ilha de Dominica. Vários anos de guerra passando pelo norte de África e Europa. Regressa a Martinica em 1945 onde se junta ao Partido Comunista Francês e faz campanha pela eleição de…

Camarões… e de outras paragens fora da “descontinentalizada” Angola. Fizeram-se concursos de pintura e de literatura. Fizeram-se recitais de poesia de Angola, Moçambique e restantes colónias portuguesas, de portugueses progressistas, de Senghor 4 e Aimé Césaire 5. E todos em geral tínhamos contactos para além da “fronteira do asfalto”, onde íamos beber a efervescência que crescia nas células clandestinas.” II A sociedade luandense nos anos 50 Dos vários relatos…

desmobilizar o inimigo em um de seus principais instrumentos de dominação racial: a linguagem. O próprio Aimé Césaire assinalava que o movimento da negritude representou uma revolução na linguagem e na literatura. O termo negritude apareceu com esse nome, pela primeira vez, em 1939, no poema Cahier d ́un Retour au Pays Natal ("Caderno de um regresso ao país natal"), escrito pelo antilhano Césaire e editado por Volontés: “Minha negritude não é nem torre nem catedral Ela mergulha na carne…

o renascimento nacional africano ( Abomo-Maurin : 2002. Oliveira 19,20). Todo esse conflito retratou (e se deu) pelas condições históricas relacionadas à época escravocrata e colonial que inferiorizava e oprimia os negros. Léon Damas, Aimé Césaire¹ e Léopold S. Senghor fundaram a negritude. O movimento da negritude pretendia protestar contra a ordem colonial, lutar pela emancipação do povo oprimido. Foi uma resposta racial negra a uma agressão racial branca. Ou seja, foi a…

construtor, arauto e defensor da cultura africana. É a fase do rompimento com os moldes europeus e da conscientização definitiva do valor do homem africano. Essa fase coincide com a conscientização da africanidade, sob a influência da negritude de Aimé Césaire, Léon Damas e Léopold Senghor. A terceira fase das literaturas africanas de língua portuguesa coincide com o tempo da afirmação do escritor africano como tal e, segundo o teórico, verifica-se depois da independência. Nela o…

entendimento compartilhado sobre a importância, atualidade e precipitação da chamada “tríade francesa”, Césaire, Memmi e Fanon, talvez pelo fato de o argumento pós-colonial ter sido, pela primeira vez, desenvolvido de forma mais ou menos simultânea. Franz Fanon (1925-1961) – psicanalista, negro, nascido na Martinica e revolucionário do processo de libertação nacional da Argélia –, Aimé Césaire (1913-2008) – poeta, negro, também nascido na Martinica – e Albert Memmi (1920) – escritor e professor,

sugestões”. Por fim, Fonseca repudia os estereótipos associados à África. Para ela, a cultura africana é muito rica e vai muito além do que a visão eurocêntrica enxerga. A autora também se alia à ideia da consciência da negritude iniciada por Aimé Césaire e Leópold Senghor. Texto III - O Bildungsroman afro-brasileiro de Conceição Evaristo (por Eduardo de Assis Duarte) Neste artigo, Eduardo de Assis Duarte discute as especificidades do discurso afrodescendente de Conceição Evaristo,…

Antilhanos e Magaxes numa caravana espiritual, ainda no mesmo ano o poeta Martiniques Etien Lero funda o jornal legitime defense, no qual pensava poder escapar ao esmagamento plurissecular da sua raça. Depois surgiu Cahaier d’un retour ao Pays natal, de Aimé Césair, que, com Senghor, David Dio, Birago Diop e Léon Dama, deu origem a negritude. Este movimento animado pela revista presence africaine de aliune Diop e sua esposa foi qualificado por Jean-Paul Sartre como sendo a “ antítese…

todos animava, segundo Mário Pinto de Andrade, "o retorno às fontes, a redescoberta do "eu" africano, a "reafricanização". Tratava-se, afinal, da réplica lisboeta de um movimento universal africano (liderado por Nicolás Guillén, Sédar Denghor, Aimé Césaire e outros), que implantaria com o nome de "negritude" e que em Luanda encontraria equivalência na corrente literária "Vamos descobrir Angola" Se a PIDE estava atenta às actividades de todos estes jovens, bem como de muitos outros que…

movimento que visa a desconstrução dessa tradição por meio de uma literatura auto-legitimadora da “modernidade ocidental”, ou seja, uma tentativa de construir visões renovadoras das ciências humanas, desde um viés pós-eurocêntrico. Falamos em: Aimé Cesaire, Alexis Kagame, Cheik Anta Diop, Chinua Achebe, Djibril Tamsir Niane, Emmanuel Eze, Édouard Glissant, Frantz Fanon, José Craveirinho, Joseph Ki-Zerbo, Leopold Sédar Senghor, Marcel Griaule, Mia Couto, Paulin Hountondji, Pepetela,…