ética e marketing de relacionamento
Um indivíduo estabelece os seus valores sobre ele próprio e sobre os outros através da convivência em sociedade, firmando assim sua dimensão ética, ou seja, seus princípios sobre o certo e o errado e as ações de cada individuo e dele mesmo. A busca de diferenciais competitivos tem levado grandes corporações a estreitarem seus relacionamentos com os clientes, de modo a personalizar cada atendimento, atitude essa comum nas pequenas empresas varejistas, que conhecem cada particularidade de seus clientes. Conforme as mudanças de mercado foram acontecendo nos anos 1950, começaram a surgir às leis trabalhistas em vários países, inclusive no Brasil, e no ano de 1960 a religião interferiria, pois pregava a moralidade nos negócios, os valores humanistas e a luta contra a pobreza. As estratégias de marketing de relacionamento estão emergindo dentro do contexto organizacional e suas ferramentas já são amplamente utilizadas pelas grandes empresas e, mesmo que instintivamente, estão presentes nas pequenas organizações. Observado o aspecto moral, ou seja, baseado em regras impostas e fechadas, sendo um pensamento reflexivo sobre os valores e as normas que regem as condutas humanas, deverá ser precedida da decisão ética, ou seja, um conjunto de princípios e normativas estabelecido por um grupo social para seu exercício profissional. O marketing de relacionamento prioriza dar atenção à mente, ao gosto do consumidor, objetivando a conquista de sua lealdade e fidelidade à marca, ao nome, ao produto ou serviço da empresa. Pode-se definir que Ética e Marketing de Relacionamento é o comportamento ético por parte da organização esperado e exigido pela sociedade. É o estudo da obtenção de lucro com respaldo da moral. Têm-se como premissa que a empresa aja com ética em todos seus relacionamentos, especialmente com clientes, fornecedores, competidores e seu mercado, empregados, governo e público em geral. (Moreira, 1999). Segundo Borba (2004,