O Perigo das Escolhas Provisórias
Ser revolucionários da cultura do provisório, o que seria isso para nós? Em que consiste a Cultura do Provisório? Qual é a sua raiz? Desde muito tempo os seres humanos apresentam em seu comportamento a necessidade de relacionar-se com o meio onde vivem. Buscam corresponder ao que lhes é proposto com a única finalidade: com - viver bem, isto é, agradar para ser aceito e, consequentemente, serem agradados. A tentativa de conviver com quem está ao nosso redor, conviver com as provocações da mídia, conviver com as tendências do mundo pós-moderno nos coloca diante de um processo de adaptação que afeta o nosso comportamento e este, por sua vez , afeta o próprio ambiente, produzindo consequências boas e ruins. Não é fácil corresponder ao que nos é proposto diariamente. Seja diante do consumismo, seja diante de necessidades criadas, ou ainda de manter relacionamentos aparentemente feitos para durar e ao mesmo tempo tão mutantes e passageiros. Seja na busca do autoconhecimento, do controle da impulsividade e do conhecimento do mundo em que se está inserido, o grande desejo de todos é alcançar o equilíbrio necessário para uma vida saudável, segura, confortável e em paz.
Mas, como rebelar-se contra a cultura do provisório? Inúmeras são as causas que motivam a instalação da Cultura do Provisório. As modificações que a nossa identidade cultural tem sofrido ao longo dos anos, tornam-se uma das principais causas desse fenômeno social. Atualmente o nosso comportamento apresenta traços de uma identidade híbrida e vivemos sob os signos da pós modernidade. Dobrar-se a cultura do provisório é negar a própria identidade e a possibilidade de se viver plenamente. Sujeito da própria história, cada um é convidado a ser revolucionário e rebelde à Cultura do Provisório. Somos