O jornalismo de resistência
Curso: Comunicação Social – Jornalismo
Disciplina: Jornalismo Alternativo
Prof.: Helena Iracy dos Santos Neto
Acadêmica: Thaís Teixeira
Palhoça, 08 de setembro de 2014
KLEIN, E.J.da C. - Jornalismo alternativo: quando um modo de dizer e fazer é resistência. In: XI Colóquio Internacional sobre a Escola Latino-Americana de Comunicação, 2007, Pelotas/RS. Resumos e trabalhos completos Celacom 2007, 2007. v. 11
O jornalismo de resistência
Muito do que se conhece de jornalismo alternativo hoje vem das décadas de 60 e 70, quando o Brasil, e a América Latina como um todo, esteve sob o controle dos militares. A ditadura que assolou o país por mais de vinte ano, sem dúvida, foi um fator de extrema relevância para que a imprensa alternativa se mantivesse como uma voz de resistência ao governo.
As ditaduras buscam cercear o acesso a informação e manter a sociedade em um constate vazio de significado. Cabe então, a resistência, minar esse cerceamento a fim de trazer esclarecimentos e informações que, em regimes como esses, não aparecem nos meios de comunicação tradicionais. No artigo Jornalismo alternativo: quando um modo de dizer e fazer é resistência, Eloisa Klein aponta que:
“Na existência de limites, barreiras, fronteiras, entre o que se deseja fazer e o que se pode fazer são criadas condições para promover uma mudança qualquer na situação colocada. Sempre que há uma tentativa de controle, pessoas e grupos oferecem uma resistência a este controle.” (KLEIN, E.J.da C. - Jornalismo alternativo: quando um modo de dizer e fazer é resistência. In: XI Colóquio Internacional sobre a Escola Latino-Americana de Comunicação, 2007, Pelotas/RS. Resumos e trabalhos completos Celacom 2007, 2007. v. 11)
Jornalismo trabalha com a produção de sentidos. Seu discurso constrói a memória quando lê o presente, organiza o futuro e legitima o passado. É através dos meios de comunicação que temos hoje a memória de