Historia do serviço social na américa latina
Dirceu Fernandes Lopes - dirceu_f_lopes@bol.com.br
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UNISANTOS/USP
Introdução
A
história é fundamental para o jornalista entender, explicar o presente e projetar o futuro. Já a História do Jornalismo no Brasil, disciplina que leciono para o primeiro ano de Jornalismo, na Faculdade de Comunicação da Universidade Católica de Santos – UNISANTOS, é indispensável para conscientizar o aluno de sua futura profissão e resgatar nomes como Cipriano Barata, Líbero Badaró e Vladimir Herzog. Através dessa disciplina, o estudante toma conhecimento de que vários jornalistas morreram em defesa da profissão, desde que a imprensa chegou ao Brasil, em 1808. Com a resistência desses idealistas, o jornalismo chegou ao seu estado atual e, apesar das críticas, tem mais altos do que baixos. Se, por um lado, temos aspectos condenáveis como o caso da Escola Base, por outro, há pontos positivos como a contribuição do jornalismo para a queda do presidente Collor e denúncias contra vários fatos envolvendo corrupção. Sem falar na contribuição para a renúncia do presidente Nixon, nos Estados Unidos, com o caso que ficou conhecido como Watergate. Para o aluno de Jornalismo, é fundamental conhecer a imprensa em vários momentos históricos do Brasil. No entanto, é mais importante ressaltar personagens e entidades que contribuíram para a ética do Jornalismo. Cipriano Barata, com seus Sentinelas da Liberdade, durante o Império; Associação Brasileira de Imprensa – ABI, criada na Primeira República, defensora ferrenha da liberdade de imprensa; O Cruzeiro e Última Hora, durante o Estado novo; Vladimir Herzog, AI-5 e revista Realidade, nos 21 anos da Revolução de 64. São exemplos indispensáveis para o estudante entender a profissão. Mesmo o jornal Folha da Tarde, que em vários momentos da Revolução de 64 colaborou com a ditadura. “Que