historia do serviço social na america latina
1-Formação profissional e igreja no Chile. O caso das primeiras escolas.
1. Contexto sócio político
Na década de 1920, Arturo Alessandri representa a camada média e encabeça um movimento reformista e consegue aprovar a proposta de um código de trabalho. Esta década está marcada por um período de crise institucional e uma onda de protestos e greves. Nesse contexto a classe dominante, através do Estado se vê compelida a acolher as reivindicações da classe operária e outros setores populares.
1.2 A primeira escola chilena (de origem estatal)
Funda-se, nesse contexto a primeira escola de Serviço Social no Chile em 1925, tendo como seu fundante Alejandro Del Río (que era médico), que foi à Bélgica para conhecer os outros centros de formação acadêmica. Ele obteve uma resposta parcial ao criar uma escola para formar profissionais destinados a complementar o trabalho médico. As principais características dessa escola foram: sua origem que está próxima da esfera das necessidades de expansão estatal, e pela imposição das demandas das classes operárias.
1.3 A segunda escola chilena (de origem católica)
A Igreja não estará ausente do processo constitutivo do Serviço Social, por muitos anos ela foi a promotora de obras de caridade inspirada nos preceitos religiosos operando um apostolado que sustentava inúmeras “obras de misericórdia”. Só em 1929 a igreja promove a organização de sua primeira escola de Serviço Social, a escola Elvira Matte de Cruchaga, fundada por Miguel Cruchaga. Sua origem tem diversas motivações, entre elas: o interesse da igreja em criar um centro católico ortodoxo para a formação de agentes sociais adequados às mudanças sofridas pela sociedade chilena, e uma estratégia de conscientização da influência católica na criação de escolas de Serviço Social, com o objetivo de recuperar o seu papel de condutor moral da sociedade.
1.4 Os efeitos da escola Elvira Matte Cruchaga no Chile e no