O jeitinho Brasileiro: ponto e contraponto
Há quem diga, em situações difíceis, que logo tudo ficará bem. É só puxar
daqui, empurrar dali, com jeitinho tudo se acerta. Não precisa se ater aos padrões e
diretrizes, na informalidade extrema as coisas se resolvem. Eis aí o famoso “jeitinho
brasileiro”. Será mesmo que com este, tudo realmente se resolve? Será que de fato
Na busca por resultados alcançados mais rapidamente, e claro, mais fáceis,
é que se destaca a prática. Criam-se “estratégias” levando aos objetivos sem
arrodeios. Desprezando-se todo planejamento, os problemas solucionam-se num
segundo. Mas será mesmo possível que incríveis gambiarras são mais eficazes
do que um bom planejamento e organização? Precisa-se entender que embora
temporariamente pareça tudo bem, estruturas que não têm boa base, uma hora
desabam. Não adianta tapar o sol com a peneira, não adianta utilizar meios que
aparentemente apresentam solução, mas que na verdade não passam de um
emaranhado de objetos entulhados num armário, esperando ser aberto e despejar
os objetos como uma série de problemas caindo aos seus pés.
instituições por causa desse “jeitinho”. Não interessa a regra, quem está no
comando faz o que quer, quem está no comando é quem define o que é certo. É
nessa esfera que se destaca o Q.I. (Quem Indica). Não precisa saber muito, não
precisa ser capacitado, basta apenas ser o “chegado” de um superior, que este o
indica para ser o próximo beneficiado de uma promoção de cargo, por exemplo.
Deixando-se de lado todo esforço e dedicação de outros indivíduos, sem avaliar a
real necessidade e objetivo dessa tomada de decisão, o resultado pode não ser dos
bons. A amizade de longos anos com certeza não será suficiente para proporcionar
bom desempenho individual, nem muito menos coletivo. O “jeitinho” dado afeta
negativamente quem já está num círculo de interação como este, imagine então
como será trabalhoso o egresso de um