Gestão financeira
O baixo índice de sobrevivência das empresas é um fator preocupante, principalmente, sendo o Brasil uma nação empreendedora. Deste modo, visualizou-se a necessidade de compreender a empresa como uma entidade independente de seus proprietários e conhecer as razões que os impulsionam a realizar retiradas aleatórias do fluxo de caixa da empresa. A pesquisa, por sua vez, possui natureza exploratória. O universo pesquisado abrangeu micro e pequenas empresas dos municípios de Mogi das Cruzes e Suzano - segundo a classificação do Sebrae. Utilizando-se de amostragem não probabilística por acessibilidade. Não obstante, ao longo da pesquisa, pode-se notar que a visão dos participantes em relação ao problema proposto é paradoxal, pois se percebe uma significativa distância entre o que se fala e o que se pratica. Constatação esta que, alia-se a elementos do estilo brasileiro de administrar, influenciado pela própria cultura brasileira. Sendo que, tal posição pode trazer problemas à gestão das empresas, entretanto, como nos é característico, há uma fé de que no fim “tudo sempre acaba dando certo”.
Palavras-chave: ética; gestão financeira.
INTRODUÇÃO
O Brasil é uma nação empreendedora. Entretanto, como se sabe, boa parte das empresas que são abertas todos os anos no país não sobrevivem.
A cada ano, cerca de 500 mil novas empresas são criadas e com elas surgem cerca de 1,5 milhão de postos de trabalho. (SEBRAE, 2005). Por outro lado, algo em torno de 29% das mesmas não conseguem ultrapassar o primeiro ano de funcionamento e 56% fecham suas portas antes de completar o 5º ano de atividade (SEBRAE, 2006).
VII SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – 2010 2
Os motivos que levam ao alto grau de mortalidade de empresas no país são vários: o comportamento empreendedor pouco desenvolvido; a falta de planejamento antes da abertura do negócio; a gestão deficiente durante os primeiros anos de atividade; entre outros. Por