O estabelecimento do objeto libidinal
ESCOLA DE SAÚDE E BIOCIENCIAS
CURSO - PSICOLOGIA TURNO - NOTURNO TURMA A
O estabelecimento do objeto libidinal
Aluno: Ramon Andrade Ferreira
Curitiba, 21 de Outubro de 2014 Quando o bebê está entre o sexto e oitavo mês, ele sofre uma mudança de comportamento com relação a identificação do rosto das pessoas. Antes o bebê identifica apenas o “T da Gestalt”, mas a partir desse estágio o bebê já consegue distinguir um amigo de um estranho. Nesta faixa de idade a criança possui traços de memória que comparativos em relação à essa identificação. O que a criança faz nesse estágio é comparar o rosto de algum estranho com o de sua mãe, sendo que se ele for diferente a criança o rejeitará. Pode se notar isso na criança, se um estranho se aproxima ela recusa o contato e aparenta estar carregada de ansiedade. A ansiedade dos oito meses é a prova de que, para a criança, todos são estranhos, com exceção do único objeto; melhor dizendo, a criança encontrou o parceiro com quem pode formar relações objetais no verdadeiro sentido do termo, o que nesse caso seria a mãe.Essa é a primeira manifestação de ansiedade de um indivíduo, o que chamamos de “ ansiedade dos oito meses”. Quando a criança vê o estranho, é provocado uma experiência de desprazer, pois ela associa o rosto diferente com a ausência da mãe. Assim se é dado a relação objetal e o objeto libidinal estará definido sendo ele a mãe da criança. Achamos que esta capacidade de deslocamento catexico em traços de memória certamente guardados na criança de oito meses de idade reflete o fato de que ela estabeleceu, neste momento, uma verdadeira relação objetal, e que a mãe se tornou seu objeto libidinal, seu objeto de amor.” Spitz afirma que assim a criança estará mudando sua relação com o ambiente e também estará adquirindo função do ego em um nível intelectual superior do desenvolvimento do pensamento, da