Síntese o estabelecimento do objeto libidinal

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Em mudanças decisivas na vida do bebê ao que se diz respeito ao seu relacionamento com os outros em torno de seu sexto e oitavo mês de vida ele, por exemplo, não responderá mais com um sorriso uma pessoa estranha que se aproxime dele. Nesse momento a criança distingue bem quem é um amigo e quem é um estranho. Seu comportamento em geral muda radicalmente pode haver recusa de contato, uma rejeição com um leve tom do que podemos chamar no principio de ansiedade. Essa ansiedade foi denominada então por ansiedade dos oito meses e considerada a primeira manifestação de ansiedade propriamente dita.
Logo após o parto podemos perceber manifestação de desprazer no bebê, que não podem ser consideradas manifestação de ansiedade, chamá-las de ansiedade é um equivoco, embora todas as características de estados de tensão fisiológica, com fenômeno de descarga difusa, elas não tem conteúdo psicológico. A medida que o bebê vai crescendo, a natureza desses estados de tensão vão se tornando difusos, e posteriormente vão ocorrendo como um meio de resposta a situações de desprazer tornam-se cada vez mais estruturadas, não apenas para a mãe mas também para um observador experiente.
A medida que a criança vai adaptando suas manifestações, as respostas dos que a cercam se tornam mais bem adaptadas as necessidades que o bebê expressa naquele momento. Antes disso a criança reagia de uma maneira arcaica, por meio de reflexos, mas agora a criança tem a capacidade de transmitir suas vontades, voluntariamente, de modo que as pessoas que a cercam conseguem mais ou menos satisfazer suas necessidades.
O bebê tende à conquistar a ajuda materna para satisfazer suas necessidades por meio do choro. A partir de então a criança pode influenciar o ambiente para que satisfação suas necessidades daquele momento e assim, aliviar seu desconforto. Ela também, mais posteriormente, pode influenciar o meio externo no sentido de que lhe forneça satisfação interna. Aqui se da a transição do estágio da pura

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