Síntese o estabelecimento do objeto libidinal
Logo após o parto podemos perceber manifestação de desprazer no bebê, que não podem ser consideradas manifestação de ansiedade, chamá-las de ansiedade é um equivoco, embora todas as características de estados de tensão fisiológica, com fenômeno de descarga difusa, elas não tem conteúdo psicológico. A medida que o bebê vai crescendo, a natureza desses estados de tensão vão se tornando difusos, e posteriormente vão ocorrendo como um meio de resposta a situações de desprazer tornam-se cada vez mais estruturadas, não apenas para a mãe mas também para um observador experiente.
A medida que a criança vai adaptando suas manifestações, as respostas dos que a cercam se tornam mais bem adaptadas as necessidades que o bebê expressa naquele momento. Antes disso a criança reagia de uma maneira arcaica, por meio de reflexos, mas agora a criança tem a capacidade de transmitir suas vontades, voluntariamente, de modo que as pessoas que a cercam conseguem mais ou menos satisfazer suas necessidades.
O bebê tende à conquistar a ajuda materna para satisfazer suas necessidades por meio do choro. A partir de então a criança pode influenciar o ambiente para que satisfação suas necessidades daquele momento e assim, aliviar seu desconforto. Ela também, mais posteriormente, pode influenciar o meio externo no sentido de que lhe forneça satisfação interna. Aqui se da a transição do estágio da pura