A teoria da base
As teorias de crescimento/desenvolvimento regional fundamentam-se na tradição keynesiana, na década de 1950, e têm na Teoria de Base de Exportação um de seus grandes elementos. A região passa a existir para o resto do mundo a partir do momento em que comercializa seus produtos além de suas fronteiras. O seu crescimento/desenvolvimento será em decorrência do dinamismo dessa base de exportação e da difusão desse dinamismo para o resto da economia regional. Tendo como referência a concepção de North, Schwartzman (1975) delineia o que poderiam ser os elementos para uma estratégia de crescimento e de desenvolvimento regional a partir de uma base de exportação, pois segundo o autor se uma região consegue, apenas, consolidar sua base de exportação terá alcançado o crescimento regional, o desenvolvimento regional, porém, só se verificará se a região dinamizar e propagar sua base econômica. A teoria da Base de Exportação de Douglas North, porém, é direcionada para o desenvolvimento de regiões novas dos Estados Unidos, isto é, para regiões de colonização recente com base na agricultura e, especificamente para regiões que cresceram em estruturas capitalistas. No entanto, Harold Innis, citado por North (1977) utilizou, em seus estudos da economia canadense, os produtos primários como base da compreensão do desenvolvimento econômico daquele país. O termo “produtos primários” refere-se ao principal artigo produzido por uma região. Douglas C. North é o principal defensor da teoria do produto primário. Segundo North (1977, p. 298) “as pesquisas iniciais de Innis convenceram-no da importância crucial dos produtos primários exportáveis”, na configuração das novas economias”. Considerando que muitas regiões iniciam sua história econômica dentro de um estágio de economia de subsistência auto-suficiente, mas o desenvolvimento torna-se possível, para essa região primitiva pela especialização em linhas de produção para as