a nova retórica
A Nova Retórica é marcada pela fusão de técnicas argumentativas ligadas através de demonstrações práticas. Chaïm Perelman, implantou uma teoria na qual afirmava que os argumentos não formais derivam dos princípios da teoria da argumentação.
A Teoria da Argumentação ou Nova Retórica surgiu com a rejeição do Positivismo Lógico, o qual buscava tornar a linguagem natural mais pura e ajustá-la sobre uma linguagem científica.
O Positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. Assim sendo, desconsideram-se todas as outras formas do conhecimento humano que não possam ser comprovadas cientificamente.
Para Perelman, a argumentação está intimamente ligada à adesão, pois só há argumentação no campo em que há liberdade de adesão.
Perelman e Olbrechts- Tyteca afirmam que a teoria da argumentação tem como objecto “o estudo das técnicas discursivas permitindo provocar ou aumentar a adesão das mentes às teses que se apresentam ao seu assentimento”.
A concepção de Perelman é na realidade uma típica teoria centrada no auditório, ou seja, naqueles de quem se visa ganhar a adesão, e, por esta razão, a relação com a retórica é bastante estreita. Importa referir que a argumentação não é uma mera prática persuasiva, pois, apesar de visar a adesão do auditório, ela pretende conquistá-lo por via de argumentos e de razões.
A Nova retórica procura elucidar as resoluções para a actualidade, sob o espírito das regras da razão e do humanismo, indo para além de uma vocação filosófica, uma estrutura argumentativa do tipo consequencialista.
Nesse sentido, segundo Perelman, a retórica faz referência não às demonstrações científicas, mas às deliberações e às controvérsias. Dizem respeito aos meios de persuadir e de convencer pelo discurso, de criticar as teses dos adversários, de defender e justificar as suas próprias, valendo-se de argumentos mais ou menos fortes.
Conforme diz Perelman, a nova retórica é produto de um