A Atividade Consciente do Homem e Suas Raízes Histórico-Sociais
Princípios Gerais
A atividade consciente do homem se diferencia do comportamento individual variável dos animais e podem ser resumidos em três traços:
1- A atividade do homem não está obrigatoriamente ligada a motivos biológicos, mas sim por complexas necessidades – chamadas de “superiores” ou “intelectuais”.
2- A atividade do homem não é determinada apenas pelas impressões imediatas ou evidentes da situação exterior, mas pelo conhecimento das leis interiores da situação.
3- A maioria dos conhecimentos e habilidades do homem são adquiridas pela assimilação da experiência histórico-social transmitidas na aprendizagem. (Este traço diferencia radicalmente a atividade do homem do comportamento do animal).
Existem duas vias para explicar os traços da atividade consciente do homem:
1- Filosofia idealista: Além de reconhecer que o comportamento animal é diferente da consciência do homem, essa filosofia também explica que a consciência do homem deve ser considerada como manifestação de um princípio espiritual que não está nos animais.
2- Positivismo Evolucionista: A consciência do homem resulta diretamente da evolução do mundo animal.
Surge uma terceira fonte formadora da atividade consciente do homem: Marxismo
O surgimento da atividade consciente do homem deve ser procurada nas condições sociais de vida historicamente formadas. (Materialismo Dialético.)
O trabalho e a formação da atividade consciente
A transição da história natural dos animais para história social se baseia em dois fatores: trabalho social (emprego dos instrumentos de trabalho) e surgimento da linguagem.
Primeira condição fundamental surge no processo de preparação de instrumentos de trabalho e essa foi a primeira forma de atividade consciente do homem. O comportamento adquira um caráter de estrutura complexa.
A mudança mais importante da estrutura do comportamento dá-se quando a separação entre a atividade