Luria, alexander romanovich.a atividade consciente do homem e suas raízes histórico-sociais.in curso de psicologia geral. tradução de paulo bezerra. 2. ed. rio de janeiro: civilização brasileira, 1991(v. 1:introdução
1633 palavras
7 páginas
LURIA,Alexander Romanovich.A atividade consciente do homem e suas raízes histórico-sociais.In Curso de psicologia geral. Tradução de Paulo Bezerra. 2. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991(v. 1:Introdução evolucionista à psicologia).Resenhador: Itamar Vaccari
No artigo A atividade consciente do homem e suas raízes histórico-sociais, Luria, soviético que tinha em Vigotisky seu líder intelectual, objetiva discutir quais seriam as raízes histórico-culturais da atividade consciente do homem, através do pensamento marxista.Para isso, divide seu texto inicialmente trazendo seus princípios gerais, seguidos de três seções.
Em princípios gerais, na primeira seção, inicia o texto afirmando que as diferenças da atividade consciente do homem estão sintetizadas em três traços fundamentais. Segundo Luria, o primeiro traço é a atividade consciente estar ligada às necessidades cognitivas e não está obrigatoriamente ligada às necessidades biológicas. Suas necessidades cognitivas incentivam o homem a buscar novos conhecimentos interagindo com o meio e com outros indivíduos.
O segundo traço da atividade consciente do homem é que, diferentemente dos animais, o homem pode refletir sobre as condições do meio “ pode abstrair a impressão imediata, penetrar nas conexões e dependências profundas das coisas, conhecer a dependência causal dos acontecimentos e, após interpretá-los, tomar como orientação não impressões exteriores, porém leis mais profundas (p.72).”Isso significa que o homem faz uma análise complexa do meio e não fica apenas nas impressões externas.
Como terceiro traço característico da atividade consciente do homem, além dos traços hereditários e os resultados das experiências individuais, os conhecimentos que o homem adquire e as habilidades que desenvolve se formam por meio da assimilação da experiência histórico-social de gerações que são transmissíveis no processo de aprendizagem.
Para defender esta