em conformidade com uma visão unificadora do ser
PEDRO HENRIQUE MARQUES CABRAL
FICHA DE LEITURA: “A ATIVIDADE CONSCIENTE DO HOMEM E SUAS RAÍZES HISTÓRICO-SOCIAIS
CURITIBA
2013
LURIA, A. R. A atividade consciente do homem e suas raízes histórico-sociais. In: Curso de Psicologia Geral: introdução evolucionista à psicologia. v.I. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1994. (Capítulo III, p. 71-84)
“A atividade consciente do homem difere acentuadamente do comportamento individualmente variável dos animais”;
Atividade consciente humana não está diretamente ligada a aspectos biológicos, mas aspectos intelectuais, podendo inclusive se opor a interesses biológicos em favor de outros, como por exemplo a honra. Animais são incapazes de se determinar por interesses não biológicos;
O comportamento humano não se baseia apenas em impressões imediatas advindas do meio, mas estas são mediadas pela atividade intelectual que depura as leis interiores de determinada situação;
O comportamento animal decorre apenas de programação genotípica hereditária e de experiências individuais, enquanto o comportamento humano decorre também da “assimilação da experiência e toda a humanidade”, acumulada através do processo histórico e transmitida pela aprendizagem;
Dois campos teóricos prestam a explicar a atividade consciente humana: A filosofia idealista e o positivismo evolucionista;
A filosofia idealista recorre ao dualismo para defender que “a consciência do homem deve se considerada como manifestação de um principio espiritual especial de que carece o animal”. Não fornece nenhuma explicação;
O positivismo evolucionista defende o enfoque naturalista de que a atividade consciente humana decorre da evolução das espécies e que já existe nos animais na forma embrionária, não havendo uma separação basilar entre ambas. Esta teoria ainda não foi capaz de apresentar respostas satisfatórias para a origem da atividade consciente humana;
A psicologia