Zona de desenvolvimento proximal
O ponto de partida nessa reflexão é identificar pelas teorias de Vygotsky, que desde o nosso nascimento somos socialmente dependentes dos outros e entramos em um processo histórico que, de um lado, nos oferece os dados sobre o mundo e visões sobre ele e, de outro lado, permite a construção de uma visão pessoal sobre este mesmo mundo. De acordo com Isilda campaner palangana(1998), Vygotsky identificou dois níveis de desenvolvimento. O primeiro chamado “nível de desenvolvimento real” ou “efetivo”(Vygotsky,1998, p.128) ou seja são funções mentais que se desenvolveram respondendo a um determinado ciclo, composto por um conjunto de informações que a criança tem em seu poder. O segundo nível chamado de desenvolvimento potencial, definido pelos problemas que as crianças conseguem resolver com auxilio de pessoas mais experientes. Desta forma existe, segundo Vygotsky, “uma zona de desenvolvimento proximal” (que se refere a distancia entre o nível de desenvolvimento real) -- determinado pela solução de problemas independentemente da ajuda alheia – e o nível de desenvolvimento potencial, (determinado através da solução de problemas sob a orientação de adultos ou companheiros mais capazes). A zona de desenvolvimento proximal constitui por aquelas funções que ainda não estão maduras, mas em processo de maturação e nesse sentido é possível observar que pode variar significativamente o nível de desenvolvimento real em duas crianças com a mesma idade, conforme o estimulo recebido por cada uma, como indica o psicólogo:
Vygotsky entende que as diferenças quanto a capacidade de desenvolvimento potencial das crianças devem-se, em grande parte, às diferenças qualitativas no ambiente social em que vivem. A diversidade nas condições sociais promove aprendizagem também diversas e estas, por sua vez, ativam diferentes processos de desenvolvimento. (PALANGANA, 1998, p.129).
E, seguindo o raciocínio de Vygotsky, o que a criança