vitamina b6
INTRODUÇÃO
As vitaminas são elementos indispensáveis para a vida, necessários em doses muito baixas, algumas delas, inclusivamente medidas em microgramas. Com a sua descoberta no princípio do século acreditou-se que, ao suprimir as carências vitamínicas induzidas por uma alimentação deficiente, a maioria dos problemas levantados pela alimentação seguida estariam resolvidos.
Porém, pouco tempo depois, constatou-se que só em casos muito raros é que as carências específicas de vitaminas surgiam isoladamente. Com efeito, o mais habitual é que surjam num contexto de insuficiência alimentar global de calorias e/ou proteínas, primeiro em termos quantitativos e, posteriormente, em termos qualitativos. A malnutrição calórico-nitrogenada transformou-se, assim, na principal preocupação dos nutricionistas e responsáveis sanitários dos países e comunidades.
No início dos anos sessenta, observou-se um “boom” extraordinário de trabalhos referentes às vitaminas, tendo-se verificado a publicação de inúmeras obras sobre este tópico como, por exemplo, os livros da autoria de H. Thiers (1985), as investigações realizadas pela Roche (1958), o livro de R Lecoq (1959), a obra “Como receitar” de H.
Gounelle (1960) e o colóquio organizado na cidade francesa de Rennes pelo CNERNA, sob a presidência de Terroine.
Não obstante, as vitaminas foram relegadas para segundo plano de forma excessiva e inoportuna. Porém, hoje em dia, assiste-se, justamente, a um novo período de interesse renovado pelas vitaminas.
No decurso da última década realizaram-se diversos encontros, em diferentes ocasiões, de peritos em vitaminas, para a troca de novas ideias sobre a acção destas substâncias em circunstâncias fisiológicas específicas e, por outro lado, sobre a prevenção e terapêutica de diferentes doenças. Consequentemente, observou-se o desenvolvimento de novos projectos de investigação pelo mundo inteiro, com o objectivo de se obter um melhor conhecimento deste tema em