Teorias da aprendizagem
Algumas vezes, falamos sobre o que as pessoas fazem, outras sobre o que as pessoas sabem. Falamos sobre como as pessoas crescem e mudam, especulamos sobre as razões que elas têm pra fazer certas coisas, também em como observamos e adotamos características do comportamento de outras pessoas e nós próprios aprendemos novos fatos e adquirimos novas habilidades. Esses questionamentos norteiam nossa vida e é fonte de pesquisa e discussões.
Entre psicólogos que se denominam comportamentalistas e os que se intitulam cognitivistas, o debate sobre os modos apropriados de se falar em eventos psicológicos tem sido duradouro. Os comportamentalistas afirmam que o comportamento está disponível para ser medido, e que a linguagem de eventos mentais pode ser enganadora, por outro lado, os cognitivistas defendem que quando lidamos com o mundo, devem ocorrer processos que não são observáveis em nosso comportamento, como as idéias, as intuições, sentimentos.
Os comportamentalistas tendem a lidar com questões relativas às funções (Quando planejamos diferentes conseqüências para diferentes respostas que alguém pode apresentar estamos determinando as relações funcionais entre o comportamento e suas conseqüências), e os cognitivistas tendem a lidar com questões de estrutura (dizem respeito a como o comportamento e o ambiente estão organizados).
Essas duas orientações psicológicas diferem em suas linguagens e nos problemas de pesquisa que enfatizam, mas ambas tem em comum a confiança no método experimental, a ancoragem de conceitos em observações experimentais e a premissa de que seu objeto de estudo, embora complexo, é ordenado e não casual.
Para um estudo mais completo devemos considerar tanto os problemas funcionais, quanto estruturais em aprendizagem. Em ambos os casos, será útil descrever as situações em termos de antecedentes, ou as circunstâncias que estabelecem a ocasião para o comportamento, o comportamento e as conseqüências do comportamento.
1. Como se