Sistema eleitoral frânces
A votação acontece em dois turnos, em sistema de voto direto. Para ganhar, um candidato precisar receber uma maioria absoluta no primeiro turno ou uma maioria simples no segundo, que acontece em 16 de junho.
O sistema é um pouco diferente do que acontece nas eleições presidenciais, onde apenas os dois candidatos mais votados seguem para o segundo turno.
Na eleição parlamentar, qualquer um que consiga 12,5% dos votos no primeiro turno vai para o segundo. Por causa disso, em outras eleições, candidatos de partidos diferentes, mas próximos ideologicamente, acabaram dividindo votos, abrindo caminho para um terceiro candidato sair vitorioso.
Neste ano, o número de candidatos marcou um recorde, dando uma nova dimensão à votação. Nada menos que 8.633 candidatos estão lutando pelas 577 vagas, uma média de 15 para cada cadeira.
Uma vez eleitos, cada um dos novos membros terá um mandato de cinco anos, a menos que o Parlamento seja dissolvido.
Quem realmente detém o poder: o Parlamento ou a Presidência?
De uma maneira pouco comum na Europa, o presidente da França tem grande responsabilidade em conduzir o governo, com seus desejos executados pelo primeiro-ministro e a legislação avaliada e aprovada pelo Parlamento.
Mas esse sistema leva a um impasse quando os dois são de partidos diferentes. Acredita-se que foi isso que incentivou a França a cortar de sete para cinco anos o mandato presidencial.
Em outras épocas, foram freqüentes as "tomadas de poder" entre os dois lados do governo, criando entraves ou até uma paralisia política.
Na França, cabe às prefeituras (mairies) a administração das eleições, desde a elaboração das listas eleitorais até a recepção e processamento dos votos. A correção das listas é checada mediante um fichário geral de eleitores elaborado pelo Instituto Nacional da Estatística e dos Estudos Econômicos. O Governo Nacional é responsável, entretanto, pelas despesas decorrentes do processo eleitoral. A atividade