Rosemary Arrojo
ARROJO, Rosemary. Oficina de Tradução: A teoria na prática. São Paulo: Editora Ática, 1986. 88 p. 11 x 17 cm.
Rosemary Arrojo, Doutora pela Johns Hopkins University (Baltimore, EUA). Professora da Universidade Estadual de Campinas e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, dedica-se principalmente em estudos de tradução com ênfase na sua interação com o pensamento contemporâneo (estudos de desconstrução, psicanálise pós-colonial e de gênero).Tem publicado extensamente estudos de tradução, formação de tradutores e literatura latino-americana, tanto em Português como em Inglês. Além de Oficina de Tradução, suas principais publicações em Português são: O Signo Desconstruído: Implicações para a Tradução, a Leitura e o Ensino (1992) e Tradução, Desconstrução e Psicanálise (1993). As publicações em Inglês incluem capítulos em várias coleções de livros e ensaios de todas as principais revistas especializadas em estudos de tradução, bem como resenhas de livros.
Em Oficina de tradução, Arrojo tem como objetivo no decorrer dos capítulos, mostrar para o leitor que a tradução por mais simples e pequena que seja, é uma das atividades mais difíceis de serem realizadas pelo homem, necessitando uma definição dos limites e de um domínio em produzir significados. Exige do tradutor um grande conhecimento de duas línguas e duas culturas diferentes para uma boa interpretação, adquirindo assim uma tradução adequada. Se traduzir dependesse somente de regras, de conhecer uma língua estrangeira e se não contasse com certa atenção em detalhes de variância de palavras, com todas as facilidades que a evolução nos dispõe, uma máquina de traduzir já teria substituído o homem. A obra está dividida em nove capítulos: no 1º capítulo, Arrojo faz uma breve introdução sobre o conceito de oficina de tradução e como foi a decisão de escolha do título de sua obra. No 2 º capítulo, grande parte é dedicada a uma