Resistência ao regime Militar

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Dissidentes do Partido Comunista criaram novas siglas de oposição ao governo. Os seguidores são, na sua maioria, jovens, idealistas, românticos, que só veem um jeito de derrubar o regime: a luta armada. Surgiram grupos regionalizados e de atuação nacional. Entre esses estão a Aliança Libertadora Nacional (ALN), o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), o Partido Comunista Revolucionário (PCBR), o Partido Operário Comunista (POC), a Ação Popular (AP) e a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), que, em 1969, se uniu ao Comando de Libertação Nacional (Colina) e adotou o nome de Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares (VAR-Palmares).
A resistência crescia à medida que aumentava a repressão. As Forças Armadas, segundo informa o deputado Carrion, aumentaram em 160%, passando de 114 mil para mais de 300 mil homens. Seu objetivo mudou, o novo foco era o combate do “inimigo interno”. O governo militarizou as polícias estaduais e montou a estrutura de espionagem e repressão. O primeiro órgão a ser criado foi o Serviço Nacional de Informações (SNI), que, de acordo com o relato do deputado comunista, “chegou a ter à sua disposição 300 mil informantes e um milhão de colaboradores”, tendo fichado 250 mil pessoas.
Cada ministério ganhou a sua Divisão de Segurança e Informação (DSI). Nos demais órgão público funcionava a Assessoria de Segurança e Informação (ASI). O Departamento de Ordem Política e Social (Dops), existente nos estados e que já fora usado na ditadura de Getúlio Vargas, se transformou em centro de tortura. Exército, Marinha e Aeronáutica também formaram seus centros de repressão e tortura: CIE, Cenimar e Cisa.
Surgem, em 1970, no governo Médici, os famigerados DOI-CODIs (Destacamento de Operações e Informações/Centro de Operações e Defesa Interna), que funcionavam em cada uma das regiões militares do país, subordinados ao Comando Regional do Exército. Com o

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