ciencias sociais
O principal objetivo do texto “Carro zero e pau-de-arara” é tratar de uma parcela da sociedade que lutou contra o regime militar no período de 1964 a 1984, que era chamada de classe media intelectual, formada principalmente, por estudantes, professores universitários, artistas, jornalistas (...)
A classe média ficou abalada com a vitória do golpe, uma vez que eles queriam a implantação de um sistema democrático no Brasil. A ditadura militar, que teve inicio em 1964 foi o marco do movimento estudantil no Brasil, caracterizando pela sua forma de resistência ao golpe. As formas de oposição ao militarismo mais comum entre os estudantes eram as passeatas, os comícios-relâmpagos, as panfletagens e pichações. A resistência baseava-se na falta de direitos humanos e liberdade de expressão.
Na primeira fase da ditadura eles estavam testando os limites da censura militar, até que ponto eles podem ir sem serem perseguidos. Fazia parte do cotidiano participar de debates de esquerda, de forma que acreditavam que a conspiração era uma das chaves para a derrota da ditadura.
Na segunda fase, foi marcado pelo maior período de repressão do regime militar e grande dificuldade de se melhorar de vida. O autoritarismo foi apoiado pela explosão econômica, esse conchavo deixou a classe media atordoada, entre o chicote e o afago. Aos olhos dos militares que chegaram ao poder, os estudantes eram um dos setores mais aderentes com a esquerda, comunista, subversiva e desordeira; uma das maneiras de desclassificar o movimento estudantil era chamá-los de baderneiros, e que seus agentes não passassem de jovens irresponsáveis, e por esta razão justificava-se a intensa perseguição que se estabeleceu. O movimento estudantil cresceu não apenas