Resenha: A Arte de Fazer Um Jornal Diário
611 palavras
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Noblat começa seu livro com uma discussão entre um cidadão comum e um jornalista. No diálogo o cidadão faz várias indagações a respeito do porquê de os jornais serem como são, porque as noticias são todas escritas de uma mesma forma, e do porquê os jornais serem tão semelhantes uns com os outros, e sobre quem decide o que e como será publicado. Isso serve de apoio para o tema principal do primeiro capitulo: Qual será o destino dos jornais, uma vez que a maioria dos jovens estão perdendo o interesse pela leitura dos mesmos? Partindo daí o Autor aborda vários fatores a cerca dessa discussão, dentre eles está a má administração dos jornais e os jornalistas que insistem em um modelo de jornal que desagrada os leitores, os baixos salários aliados à uma longa jornada de trabalho mas com péssimas condições. Ao longo Noblat apresenta seus argumentos como o que diz que os jornais devem contratar pessoal especializado e em tecnologia para produção, e o principal argumento de que para os leitores os jornais são feitos de acordo com os gostos dos jornalistas e não com os gostos deles. Por fim Ricardo Noblat diz que as redações deveriam ter mais jovens do que jornalistas grisalhos, pois os jovens são mais baratos. Outra opinião que ele explicita é que os jornais, de fato, acabaram algum dia, mas faz um convite aos leitores a contribuir com o prologamento da vida dos jornais. Já no segundo capítulo, o Autor fala quais são, para ele, os principais deveres do jornalista. O primeiro dever do jornalista é com a verdade, o segundo é com o jornalismo independente, o terceiro é com os cidadãos, e o quarto dever é com a própria consciência. Ele cita também que os jornais não devem ficar para traz quando seus leitores avançam. Que a concentração do poder dos veículos de comunicação em poucos donos contribui para um jornalismo de pouca qualidade ameaçando, assim o pluralismo opinativo. Noblat também fala dos limites de um jornalista, diante da paixão na qual o mesmo