Resenha Crítica de A Arte de Fazer um Jornal Diário
O livro “A Arte de fazer um jornal diário” de Ricardo Noblat, nos apresenta uma leitura fácil e engajadora que nos conta sobre o ser jornalista, enfatizando- se o meio escrito. A experiência de um autor de mais de 40 anos de profissão é facilmente identificada no livro e podemos nos aproveitar de suas histórias como exemplos das lições a serem aprendidas pelo livro.
O autor começa o livro com uma interação entre um jornalista e um cidadão comum onde o mesmo começa a expor suas dúvidas a respeito de como se é dado o processo ocorrido na produção e publicação de notícias. Acredito que podemos considerar o livro em um todo como tal interação - um jornalista tirando as dúvidas sobre o meio em que ele atua. O livro, no entanto, pode-se destinar tanto aos jornalistas e a aspirantes a tal quanto ao público geral que obtenha interesse em tal área.
Em diversas partes do livro, argumenta-se que ao produzir para o leitor um texto em que se assemelha a uma possível conversa entre o leitor e o jornalista, esse consegue captar mais facilmente o interesse de quem está lendo o texto. E é essa a impressão que fica ao leitor do livro de "a arte de fazer um jornal diário". Que na verdade, nós pudemos participar de uma conversa em que um jornalista já experiente divide conosco as suas histórias e experiências acumuladas durante a vida. Adotando uma linguagem ao mesmo tempo explicativa e informal, Noblat utiliza-se por vezes da ironia e do sarcasmo, sem se deixar desviar do principal objetivo do livro que é informar as pessoas interessadas sobre a arte do jornalismo, criando assim textos de fácil leitura e compreensão e que cativam rapidamente o leitor. O autor ressalta a importância para que sejam feitas inovações no meio dos jornais para se atrair o interesse – atualmente perdido – da população e assim salvar esse meio. Um dos pontos evidenciados pelo autor que considero de grande