FICHAMENTO DANIEL PIZA Marlon Diego 2015 Jornalismo Cult

UFPE
Centro de Artes e Comunicação
Comunicação Social – Jornalismo
Jornalismo Cultural – Docente: Bruno Nogueira
Discente: Marlon Diego Feijó Gomes – 3º Período
Fichamento do texto Jornalismo Cultural de Daniel Piza
O livro é dividido em quatro partes, mas este resumo visa analisar apenas os capítulo “De pólos e tribos” e “Contraclichê”
No capítulo “De pólos e tribos”, o jornalismo cultural brasileiro com a chegada da arte moderna (séc. XX) passa por transformações, vive uma crise de identidade. Piza descreve as teorias de Walter Benjamin e Adorno, suas posições em relação à indústria cultural e o jornalismo que faz parte da ampliação do acesso aos produtos culturais, que deve saber observar o mercado sem preconceito e parcialidade. Entretanto, deve-se selecionar como função jornalística, aquilo que reporta. A cultura é analisada por Piza, como algo de “preconceito às avessa”, da maneira que as pessoas associam, como “algo” para ser cultural é da elite - a cultura é vista como algo inatingível, exclusivo, intelectual, algo sério e muito complicado.
O autor critica a superficialidade dos cadernos diários, que valorizam as celebridades e subcelebridades, banalizando e apresentando matérias que dominam as tabelas de consumo cultural: cinema americano, TV brasileira e a música pop. Nos cadernos semanais são encontradas “resenhas encomendadas a professores universitários”, com muitos jargões, falta de clareza e escrita enfadonha, na sua grande maioria. No todo, a tendência do dia-a-dia e ser mais enxuto e apenas informativo, nos fins de semanas que o jornal e lido com maior “vagar”.
Piza relata sobre a dicotomia dos cadernos culturais, em conseqüência do simplismos e maniqueísmos, estão se subdividindo em gêneros e cada vez mais soa como porta voz de grupos que mal se comunicam, público específicos. O autor propõe que temas eruditos podem ser tratados com leveza, sem populismo e temas ditos de entretenimento, com sutileza, sem elitismo, mantendo uma densidade