Resenha a arte de se fazer um jornal diário

Resenha “A arte de fazer um jornal diário”

No livro “A arte de fazer um jornal diário”, o autor Ricardo Noblat, colunista do jornal da globo e ex-diretor de redação do Correio Braziliense, defende de maneira profissional o jornalismo ético, utilizando exemplos mundiais sobre derivados pontos essenciais para torar-se um bom profissional no ramo. O livro começa logo com uma critica aos jornalistas atuais e aos donos dos jornais em forma de parábola. Uma breve conversa entre um cidadão e um jornalista, a qual foca uma “crise do jornalismo”, de acordo com Noblat. “É feia a crise. Estou convencido de que os donos de jornais e jornalistas compartilham o firme propósito de acabar com os jornais. Ou então são burros.” (p. 13) Seguindo ainda no assunto sobre a “crise do jornalismo”, o autor revela falhas dos jornais atuais, tais como contratar recém-formados em jornalismo sem experiência alguma para um exaustivo trabalho mal remunerado e simplesmente ignorar as reclamações dos leitores. No segundo capítulo Noblat dita algumas regras e dá exemplos sobre valorização da profissão. Ele usa um meio irônico para contar fatos e estabelecer o que é certo e o que é errado. Ele une sarcasmo com verdade, o que traz uma certa descontração sem alterar o objetivo do texto, como por exemplo um trecho que diz sobre o Jornal Nacional da Globo gastar o dobro do tempo contando sobre o parto da Xuxa em relação ao leilão da Telebrás. Ainda no segundo capitulo ele ensina também sobre questões de ética. Diz que todo e qualquer cidadão, independente da sua profissão, deve respeitar a constituição e as leis do país. Vale destacar o trecho: “A ética deve prevalecer até mesmo sobre a obrigação que tem o jornal de revelar o que possa interessar ao leitor”. No terceiro capítulo, Ricardo cita essências para tornar-se um bom jornalista, por exemplo: como fazer perguntas às fontes, ter faro jornalístico, saber diferenciar o que é noticia e o que não é, ser humilde, entre outros. O autor