Resenha - A Arte de Fazer Um Jornal Diário
Amanda Daniel de Medeiros
Todo dia pode-se perceber que a população está criando novas formas, e novas maneiras para se fazer de tudo, com o intuito de economizar tempo e dinheiro. Isso está acontecendo com o jornal impresso, que a cada dia que passa, perde seu espaço nas mãos dos consumidores, e é substituído por tablets, smartphones, ou qualquer dispositivo móvel que posso conectar à internet. Isso, infelizmente, implica nas grandes empresas de jornalismo, que atualmente, correm um grande risco de ir a falência.
Com uma linguagem bastante acessível, o livro "A Arte de Fazer um Jornal Diário", de Ricardo Noblat, publicado em 2002, pela Editora Contexto, é uma obra assaz importante para os apreciadores e interessados no ato de criação de matérias jornalísticas e na história de grandes profissionais do ramo que foram capazes de tudo para deixarem suas marcas na história do jornalismo mundial, além de seu tópico principal e extremamente polêmico: o fim do jornal impresso. O autor defende o jornalismo ético de forma excepcional, dando ínumeros exemplos de mudanças necessárias em empresas jornalísticas de grande porte para que o jornal impresso não acabe tendo seu temido fim.
Nos primórdios de sua obra, o jornalista recifense, Ricardo Noblat, apresenta uma conversa protagonizada por um breve e inteligente diálogo entre um cidadão e um jornalista em frente a uma banca de jornal, onde é discutido o futuro do jornal impresso, as inúmeras falhas nos jornais atuais (como por exemplo, falhas de ortografia e o enorme número de jovens recém-formados sendo contratados em redações, em sua maioria, sem experiência alguma) e o demasiado desinteresse de quase metade da população mundial em ler jornais impressos. O que mais impressiona na conversa é que o cidadão, em uma rápida conversa, consegue dizer todas as dúvidas sobre jornalismo que não foram tiradas até hoje.
O autor do livro, inclusive, conta envolventes aventuras de