Resenha Pinóquio às Avessas

Pinóquio as Avessas, traz a história de um menino sonhador. Como toda criança, ele era muito curioso e não se contentava com “meias respostas”.

Quando a personagem principal chega à idade de ir para a escola, percebemos uma crítica do autor quanto ao sistema de ensino atual, que não tem seu foco no desenvolvimento pleno do aluno, mas no conteúdo programático pré-estabelecido.
Tal motivação é questionada por Rubem Alves, que nos faz refletir sobre a forma de educar que foi adotada há muito tempo e não têm sofrido alterações significativas para se adaptar às necessidades reais da criança.

O que mais chamou a atenção no livro foi o condicionamento do comportamento que ocorre em uma sala de aula. As crianças entram de uma forma e rapidamente tem que se adaptar a seguir regras, se enquadrar no padrão considerado aceito. É duro notar que a espontaneidade e as questões que são características das crianças não têm espaço na escola, assim como seus medos, sonhos e anseios.

A fase em que a criança entra na escola determina o que ela poderá ser no futuro. É importante que o professor tenha a consciência do quanto seu comportamento em sala de aula influencia os pensamentos de seus alunos.

Tais manobras para “domar” comportamentos considerados negativos, ou para ativar aqueles considerados “positivos”, já foram objeto de pesquisas iniciadas com Frederic Skinner e Ivan Petrovich Pavlov, que pensavam ser possível interferir diretamente nos reflexos instintivos de animais, condicionando-os a responder quando requisitados.

Teorias como a do Condicionamento Clássico e a do Condicionamento Operante podem ser aplicada à pessoas e claramente observadas no ambiente escolar, onde existe uma relação de castigo e recompensa entre professores e alunos. Fatores como estímulos gratificantes, estímulos aversivos, reforço positivo, reforço negativo e punição estão presentes no dia-a-dia das