Resenha Marli
É Professor titular, aposentado, de Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da USP. Licenciou-se em Filosofia na Universidade Católica de Louvain, Bélgica, em 1964. Na PUCSP, apresentou seu doutorado, defendendo tese sobre o personalismo de Emmamuel Mounier, em 1972. Prestou concurso de Livre Docência em Filosofia da Educação, na Universidade de São Paulo, em 2000. Em 2003, prestou concurso de titularidade.
Nesse texto sobre A organização da vida de estudos na universidade, o autor explica que a aprendizagem na universidade se inicia através de um embasamento teórico. Sendo assim, o estudante universitário deve formar uma biblioteca pessoal que irá complementar as exposições dos professores em classe. Já o professor, deve saber conduzir os alunos a descobrirem as vias da aprendizagem e novas descobertas em âmbito escolar acadêmico, também deve dá ênfase ao uso de revistas como instrumentos que acompanham o desenvolvimento das ciências afins do estudante e por isso é necessário tê-las em mãos.
Segundo autor a interdisciplinaridade é um pressuposto para toda formação teórica. Deixa também, um especial destaque aos recursos eletrônicos, em especial o computador e as novas mídias tecnológicas. Com relação a disciplina do estudo, ele aconselha a aproveitar o tempo disponível para estudar ordenando as prioridades, além de manter um ritmo de estudo e, como regra geral, dar um intervalo de meia hora após duas horas de estudo. Essa proposta foi muito importante, por que além de estudar, o estudante também deve saber como estudar. Não são horas de estudo que irão nos fazer ter um melhor aproveitamento do conteúdo estudado, mas a qualidade com que estudamos determinado assunto.
Foi bastante sábio ao tratar o assunto do uso de instrumentos no cotidiano do universitário. Os mesmos enriquecem nosso conhecimento e nos