Minorias
Porém, o termo não deve ser associado a grupos em menor número em uma sociedade, mas, sim, ao controle de um grupo majoritário sobre os demais, independente da quantidade numérica. Ao longo da história, diversos acordos e tratados tiveram o objetivo de resolver a questão dos grupos minoritários. Durante o século XVI, a Paz de Augsburgo reivindicou os direitos das minorias no que se refere à prática livre dos cultos religiosos que não fossem oficiais nos países.
No período após as duas grandes guerras mundiais, que evidenciaram a extrema violência contra as minorias, estimulada pelo nacionalismo, foram estabelecidos tratados de proteção aos grupos minoritários. Por meio da Liga das Nações, fundada no ano de 1919, poderia haver intervenções caso alguma minoria fosse novamente perseguida.
Com a criação da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1945, a questão foi novamente levantada. Porém, não aparece na Declaração dos Direitos do Homem. Outra medida tomada neste aspecto foi a Carta de Paris, de 1990. Neste documento foi apontada a necessidade de proteção à identidade religiosa, linguística, cultural e étnica das minorias. Dois anos depois, houve a criação de uma das entidades mais importantes para a questão das minorias: o Alto Comissariado para as Minorias Nacionais, que apresentou uma Declaração mais direta e urgente sobre a situação destes grupos.
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