resenha de bourdieu
BOURDIEU, Pierre. “Espaço social e espaço simbólico”. In: Razões práticas.
Sobre a teoria da ação. Campinas, Papirus, 1996, p. 13-33.
BOURDIEU, Pierre. “Esboço de uma teoria da prática”. In: ORTIZ, R. (org.)
Pierre Bourdieu. São Paulo: Ática, 1983, p.46-81.
BOURDIEU, Pierre, “Sobre el poder simbólico”, In Intelectuales, política y poder, traducción de Alicia Gutiérrez, Buenos Aires, UBA/ Eudeba, 2000, pp.
65-73.
RELATÓRIO TEMÁTICO E CRÍTICO
Neste relatório tratarei da sociologia do simbólico abordada por Pierre
Boudieu (1930 -2002), autor que já escreve em uma sociedade industrializada, portanto numa sociedade moderna. Bourdieu aborda em seus livros, como centro de suas reflexões, a construção dos conceitos de capital cultural e capital econômico. Além do capital cultural e econômico existiriam as outras formas básicas de capital: o capital social (os contatos) e o capital simbólico (o prestígio) que juntos formam as classes sociais ou o espaço multidimensional das formas de poder.
Esses tipos de capital são o princípio da diferenciação. O econômico é considerado o qual as relações de comunicação são sempre relações de poder que dependem do capital material (bens) ou simbólico acumulado pelos indivíduos. Ele utiliza o conceito de habitus, como uma forma que visa evitar que os indivíduos acumulem forças em demasia no campo (espaço). Em determinada situação, o habitus pode ser a preservação da estrutura, visto que, quem é diferenciado pelos bens materiais acumulados continuará acumulando para ser diferenciado. Habitus, nada mais é que a prática do indivíduo em si.
O cultural, é um reflexo de uma burguesia diferenciada, onde um campo, isso é, agrupamentos de atividades coletivas na luta simbólica de significação, que produz e confirma significados. Nessa linha, o capital cultural define e/ou forma o habitus, já que esses conflitos consagram o que são aceitáveis pelo senso comum ou não. Capital cultural é uma expressão cunhada e