Importância economica das macroalgas
Os três grandes grupos de macroalgas (Rhodophytas, Phaeophytas e Clorophytas), possuem grande importância e valor econômico no mercado global.
Inúmeros segmentos, dentre eles o farmacêutico, o agroalimentar entre outros, utilizam-se de subprodutos extraídos a partir de macroalgas, sendo usados como fertilizantes (adubos calcários, fontes de potássio), produção de próteses ósseas (corilináceos), galactanos sulfatados (carragenano [geleificantes, espessantes], ágar [geleificante, espessante e emulsificantes]), ácido algínico (agente geleificante, estabilizante e emulsificante [permite a formação de espumas para sorvetes, tintes e cervejas]), fonte de iodo, fucanos sulfatados (anticoagulantes, tônicos, estimulantes e remineralizantes) (Dantas, 2009), entre outros fins.
Rhodophytas A vida teve origem nos oceanos. Nesse imenso laboratório, os organismos aquáticos e o ambiente abiótico estão inter-relacionados e interagem entre si. Por isso, organismos marinhos adaptaram-se às altas concentrações de sais do meio e desenvolveram mecanismos para utilizar os solutos disponíveis. Dentre os mais importantes íons presentes no ambiente marinho estão o sulfato, o cloreto, o brometo e o iodeto, não é de surpreender que os organismos marinhos produzam substâncias halogenadas e sulfatadas em abundância, com maior ou menor eficiência.
De todos os organismos marinhos produtores dessas substâncias, sobressaem as algas vermelhas, Rhodophytas (Carvalho; Roque, 2000).
Segundo estudos de pesquisadores do Instituto de Biociência da USP, no estudo sobre importância econômica das macroalgas, destaca-se o uso na culinária oriental, nos produtos industrializados como os cosméticos, alimentícios e fármacos (Santos & Gomes, 2006), movimentando bilhões de dólares por ano, apenas no Brasil, país de pouco expressão no uso de