Trabalho Macroalgas
Publicado em: Women in Informal Employment: Globalizing and Organizing (WIEGO) como parte dos projetos Inclusive Cities e MDG3 Fund: Investing in Equality ( August 2012) ISBN number: 978-92-95095-40-3
Introdução e objetivos:
As fazendas de algas, como são chamados os cultivos de macroalgas, em Zanzibar tem trazido um enorme benefício para os residentes já que eles recebem um incentivo monetário estrangeiro. Esse incentivo abre uma enorme oportunidade para os residentes e suas famílias, especialmente as mulheres que agora conseguem arrecadar uma quantia suficiente para sustentar suas famílias. E isso é um enorme benefício tendo em vista que a Tanzânia é um país com um IDH muito baixo e a população não tem tantos recursos do governo. Todo esse interesse na produção de macroalgas em Zanzibar (Tanzânia) está relacionado ao fato de que essas macroalgas em si são utilizadas na indústria alimentícia, na indústria farmacêutica, na indústria de cosméticos e até na indústria têxtil. Das macroalgas são extraídas substâncias como: carragenina (ou carragenanos), agar, e algina. A carragenina é muito utilizada como estabilizante, o agar é muito utilizado na indústria alimentícia e na fabricação de gelatinas, mas ele até em biologia vegetal pode ser utilizado para a germinação de plantas em placas de Petri. A algina, assim como os outros, tem uma propriedade espessante que gelificante que é muito usado na indústria têxtil, cosmética etc. As substâncias extraídas, como já dito, são utilizadas principalmente como estabilizadores e emulsificantes para a produção principalmente de produtos como: perfumes, shampoos, pasta de dente, medicamentos, sorvetes, milk shakes e iogurtes. A exportação de algas em Zanzibar começou por volta de 1930 quando populações de algas vermelhas começaram a aparecer. Logo essas plantações de algas “selvagens” do gênero Eucheuma começaram a ser