estudos de brangaça
Ajuruteua, Bragança-Pará
Marcus E. B. Fernandes1 ; Edison F. Silva 1 ; Jô F. Lima 2 ; Eduardo S. Varela 2 ; Alexandre P. Hercos 2 ; Carlos
M. Fernandes2 ; Cinthya C. B. Arruda 2 ; Grazielle Gomes2 ; Helane Santos 2 ; Cidiane Soares2 ; Rosa M.
Saraiva 1 & Eliane F. S. Alves1
1
Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança, Laboratório de Ecologia de Manguezal, Bragança,
Pará. mebf@ufpa.br
2
Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança, Programa de Pós-Graduação em Biologia Ambiental Curso de Mestrado em Ecologia de Ecossistemas Costeiros e Estuarinos.
Introdução
As árvores que compõem o ecossistema de manguezal apresentam estruturas adaptadas a este ambiente.
Essas estruturas, como os rizóforos e pneumatóforos, propiciam a ocorrência de muitas espécies de invertebrados, bem como servem de substrato para a fixação de várias espécies da flora algal. Nos manguezais da costa amazônica brasileira, o estudos das comunidades algais não são muito abundantes, s podendo ser destacados apenas alguns trabalhos como os de Correa-Ferreira & Brandão (1974), Paula et al.
(1989); Cutrim (1998) e Cutrim & Azevedo (No prelo). Considerando as largas faixas ocupadas pelos manguezais no norte do país, poucas informações foram geradas para conformar uma análise macroscópica da distribuição da flora algal característica da costa amazônica brasileira. No intuito de contribuir com dados sobre a distribuição dessa flora algal ao longo da linha costeira amazônica.
Objetivo
Este trabalho tem como objetivo caracterizar a comunidade de macroalgas associada aos bosques de mangue na península de Ajuruteua e na Ilha de Canelas, no município de Bragança, apresentando os primeiros registros desse grupo para o Estado do Pará, bem como fazer uma análise macroscópica preliminar do litoral amazônico, comparando a lista de espécies, aqui gerada, com a lista das espécies já registradas