Resenha BRINCADEIRA E DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Juliana Rodrigues Alves1
Renata Lopes Prorok 2
Pablo de Assis
A resenha a seguir foi escrita a partir do artigo Brincadeira e Desenvolvimento Infantil: Um Olhar Sociocultural Construtivista (2006). A infância é marcada pelo brincar, e esta faz parte de práticas culturais típicas das sociedades contemporâneas.
Segundo Queiroz (2006), a brincadeira permite à criança vivenciar o lúdico e descobrir-se a si mesma, apreender a realidade, tornando-se capaz de desenvolver seu potencial criativo, ou seja, as que brincam aprendem a significar o pensamento dos parceiros por meio da metacognição, que promove o desenvolvimento da cognição e de dimensões que integram a condição humana. Assim é cada vez mais entendida a brincadeira como atividade que, promove o desenvolvimento global das crianças, incentiva a interação entre os pares, a resolução construtiva de conflitos, a formação de um cidadão crítico e reflexivo.
A brincadeira é consagrada como atividade essencial ao desenvolvimento infantil. Historicamente, ela como lúdico sempre esteve presente na educação infantil. Com o começo de pesquisas sobre o desenvolvimento humano, observou-se que o ato de brincar conquistou mais espaço, tanto no âmbito familiar, quanto no educacional.
Para Queiroz (2006), as brincadeiras das crianças vão se estruturando ao longo do desenvolvimento, dessa forma as crianças vão construindo novas e diferentes competências, que irão lhes permitir compreender e atuar de forma mais ampla no mundo.
A partir da brincadeira, a criança constrói sua experiência de se relacionar com o mundo de maneira ativa, vivencia experiências de tomadas de decisões. Em um jogo qualquer, ela pode optar por brincar ou não, o que é característica importante da brincadeira, pois oportuniza o desenvolvimento da autonomia, criatividade e responsabilidade quanto a suas próprias ações. Fein (Spodek & Saracho, 1998) afirma que é muito “difícil