Relações Internacionais

Fichamento do texto: Teoria das Relações Internacionais – 2º cap. Realismo.
Realismo
O realismo é a visão dominante no estudo das Relações Internacionais, e pode ser subdividido em diferentes vertentes, em que as principais são, o realismo clássico, o neorealismo e o realismo neoclássico.
Possui “conceitos como a sobrevivência, o poder, a autoajuda e o estado de natureza”, vindo de pensadores clássicos como Tucídides e Maquiavel e Hobbes.
Todos os conceitos realistas são centrados na natureza do ser humano.
“Essas premissas são a centralidade do Estado, que tem por objetivo central sua sobrevivência, a função do poder para garantir essa sobrevivência, seja de maneira independente – no que seria caracterizada autoajuda -, seja por meio de alianças, e a resultante anarquia internacional.” p.23
O realismo enxerga a natureza humana de uma forma pessimista definitiva.
O Estado é o ator central das relações internacionais e deve agir de maneira uniforme em defesa do interesse nacional.
O Estado tem como função: “manter a paz dentro das suas fronteiras e a segurança dos seus cidadãos em relação a agressões externas.” p.24
Para ser considerado Estado, este deve manter o monopólio do uso legítimo da força.
Anarquia nas RI refere-se à ”ausência de uma autoridade suprema, legítima e indiscutível que possa ditar as regras, interpreta-las, implementa-las e castigar quem não as obedece”p.26
“Na anarquia internacional, os Estados lutam permanentemente por sua sobrevivência e desconfiam um dos outros” p.26
Dessa forma, vê-se segurança como “um bem de soma zero, isto é, a segurança de um só pode ser atingida em detrimento da falta de segurança dos outros” p.26
O conceito de Poder se difere para vários realistas, “alguns autores definem o poder como a soma das capacidades do Estado em termos políticos, militares, econômicos e tecnológicos, outros estabelecem uma definição de poder em termos relativos, ao definirem o poder de um Estado não em relação a suas capacidades