Relaçoes Internacionais
AUTOR: Williams Gonçalves
AFILIAÇÃO INSTITUCIONAL DO AUTOR: Professor dos PPGs. Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade Federal Fluminense
PALAVRAS-CHAVE: relações internacionais, definição, objeto de estudo, teoria, Realismo, Liberalismo
DESCRIÇÃO:
1. Introduçao As relações internacionais são extremamente abrangentes e complexas e para entendê-las, devido sua multidisciplinaridade, é necessário uma análise que combine os conceitos elaborados por essas disciplinas específicas. Tal análise tem sido feita com sucesso pelos acadêmicos anglo-saxões. As três ordens; econômica, acadêmica e de poder; são as razões pelas quais os anglo-saxões têm dominado os estudos das Relações Internacionais. Nos Estados Unidos foi a partir dos estudos da Ciência Política que nasceu a ciência das Relações Internacionais e essa assumiu um caráter prático com o objetivo que resolver problemas concretos dos Estados em detrimento da especulação teórica. Diferentemente dos Estados Unidos, na Inglaterra a ciência das Relações Internacionais surge da cooperação entre diversos segmentos universitários e da diplomacia. Sendo assim, a princípio, as Relações Internacionais atribuiu grande importância as fatores culturais. A Inglaterra, por exercer papel hegemônico durante o século XIX e início do XX e os Estados Unidos por se transformar em superpotência após a 2ª Guerra Mundial, foram as razões pelas quais as Relações Internacionais terem se desenvolvido, como estudo moderno, nesses países pois, os estudas das relações internacionais passou a ser indispensável ao entendimento do mundo em mudança e desse modo, os mesmos, objetivavam manter o poder que detinham. Os acadêmicos anglo-saxões definem o nível de excelência da análise pois, foram eles que criaram o léxico das Relações Internacionais e que reúnem o maior número de centros de pesquisa. Conclui-se então que, os Estados Unidos e a Inglaterra