Relações Internacionais
Uma Introdução à Epistemologia do Conceito
Paulo Jonas Grando1
Raquel Bonow Oliveira2
O foco dos autores, Paulo Jonas Grando e Raquel Bonow Oliveira, no decorrer do texto -“Relações Internacionais, uma introdução a epistemologia da palavra” - esta em decifrar o conceito de Relações Internacionais (RI) a partir de três pontos de vista. O primeiro são os fenômenos empíricos estudados por esta área, seguido pela construção do conceito das RI e os principais conceitos operacionais, importante para a compreensão no campo internacional. E baseado nos estudos e construções teóricas, e por ser uma ramificação da ciência politica, pode-se afirmar que o conceito de RI é predominantemente sinônimo de política internacional.
A globalização, por exemplo, é apenas um dos fenômenos das RI. Para compreender estes fenômenos, esta área é caracterizada no ambiente internacional por atores, Estados, OIs, ONGs e empresas multi e transnacionais e indivíduos. O Estado pode representar mais os interesses de um grupo do que de outro, sendo o principal ator. As organizações internacionais intergovernamentais (OIs) buscam interesses comuns através da cooperação entre seus membros, trata-se de uma sociedade entre Estados. Elas são voluntarias e desempenham um importante papel de cooperação internacional em diversos seguimentos como trabalho, saúde, direitos humanos, democracia, desenvolvimento, paz e a segurança, dentre outros.
Esse papel é necessário, para ajudar a população em fases de crise, como nas guerras. As Organizações Não-Governamentais (ONGs) apesar de não disporem de personalidade jurídica internacional, são consideradas atores internacionais, porque não atuam apenas no âmbito dos Estados. As ONGs se propõe a melhor definir, numerosas iniciativas culturais, sociais, religiosas, esportivas e humanitárias.
As empresas multinacionais e transnacionais atuam no ambiente internacional buscando utilizá-las quando lhes são favoráveis, objetivando