Economia

Os blocos econômicos, assim como o Mercosul, são processos dinâmicos e incertos. Portanto, estão sempre sofrendo mudanças que podem ocasionar ganhos ou perdas que vão gerar consequências no mercado de trabalho.
A integração comercial é uma forma encontrada pelos países para competir no mercado global. A nova dinâmica que é criada ocasiona uma nova divisão do trabalho e uma reorganização de espaço econômico social e cultural. Com a formação do Mercosul criam-se algumas expectativas quanto à ampliação do mercado de trabalho, uma vez que existe um aumento da demanda por produtos.

Em meados de 1990, os defensores da integração dos países da América Latina alegavam que em um mundo cada vez mais globalizado, é importante a sua união, uma vez que assim se fortalecem e intensificam as relações comerciais entre o bloco.

O que se observa é a frustração das expectativas quanto ao processo de integração em relação ao mercado de trabalho.Isso ocorreu devido ao crescente desinteresse e as divergências entre os governos dos países membros.Além disso, a ineficiência das instituições, essenciais para o desempenho dos blocos econômicos, que possam gerir essas divergências entre os países membros fez com que o bloco não obtenha os resultados esperados. Elas são essências para o desempenho dos blocos econômicos, a sua debilidade faz com que o bloco não obtenha os resultados esperados.
Dessa forma, a intensificação das trocas comerciais na região, que implicam na remoção das fortes proteções comerciais, e no aumento da integração econômica pode impactar positivamente no mercado de trabalho. Contudo, o processo de integração regional vem se desenvolvendo gradualmente.
Várias pesquisas apontam que os impactos do Mercosul sobre os mercados de trabalho são modestos. Vários fatores influenciaram tal resultado, como: elevadas disparidades econômicas e sociais, baixas taxas médias de crescimento do PIB per capita e pequeno volume de comércio entre o bloco. Todos esses fatores