racismo e acesso aos serviços públicos
A promoção foi do Laboratório de Estudos e Cultura Afro-Brasileiros (Leafro), do Núcleo de Estudos Afro-Asiáticos (NEEA) da UEL, em parceria com a Promotoria Pública/GT de Combate ao Racismo e a Secretaria Municipal de Saúde.
A abertura do evento, às 8 horas, teve a presença, entre outros, do promotor Paulo Tavares, da reitora em exercício Berenice Quinzani Jordão, do secretário municipal da Saúde Francisco Eugênio Alves de Souza e de representantes das entidades promotoras e vereadores.
Para a coordenadora do evento, professora Maria Nilza da Silva, do Leafro, a realização do evento foi possível graças à parceria com o Grupo de Trabalho de Combate ao Racismo, do Ministério Público (MP), e com base em estudos realizados que indicam, entre outros, a precocidade de óbitos e o alto índice de violência urbana que incidem sobre a população negra.
O promotor Paulo Tavares, um dos coordenadores do evento, ressaltou que o GT de Combate ao Racismo, do MP, agrega diversas instituições e vem alterando, com eventos como a de hoje, situações a favor dos discriminados. “Estamos construindo estratégias para isso, com base em três eixos: educação, saúde e segurança pública”, diz.
A reitora em exercício destacou que entidades como o Leafro e o Núcleo de Estudos da Cultura Afro-Brasileira (NEAA), da UEL, em parceria com o MP, vêm disponibilizando mais conhecimentos e discussões, possibilitando avanços em lutas contra o racismo e discriminações. “Temos como princípio de administração da instituição o direito de as pessoas serem tratadas com dignidade e respeito, o princípio de que o ser humano deve estar sempre em primeiro lugar”, frisou. “Aqui a desigualdade é