Abordagem do Racismo Institucional
Programa
Educativo de
Enfrentamento ao
Racismo
Institucional
Profº Agnaldo Neiva
Porto Seguro – BA
09 | JUNHO | 2013
ESTAMOS AQUI PARA:
a. Favorecer a identificação de indícios e evidências de racismo no âmbito das instituições públicas e no setor privado, a partir da análise das relações institucionais, dos registros administrativos e demográficos e dos dados referentes a fluxos de trabalho na execução das políticas públicas;
b. Refletir sobre a reprodução do racismo nos setores público e privado; c. Incidir na formulação e no monitoramento de políticas públicas, promovendo o reconhecimento do racismo institucional como violação dos direitos da população negra;
d. Consolidar uma metodologia que possa ser adaptada para diferentes setores de ação privada e governamental.
DESIGUALDADE E DISCRIMINAÇÃO
RACIAL NO BRASIL
Somos um país racista. A possibilidade dessa afirmação é relativamente recente e resulta de uma conquista histórica do movimento negro brasileiro.
• Nas pesquisas de percepção, que apontam que 87% da população brasileira afirma que o Brasil é um país racista;
• na criação de Secretarias de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial [Federal, Estadual e Municipais];
• na formulação de políticas públicas para o enfrentamento do racismo, inclusive as cotas raciais nas
Universidades;
• na ampliação e no aprofundamento de pesquisas e estudos em diversos campos a respeito do racismo, de suas manifestações e impactos;
• nos dados demográficos, nos registros administrativos; e agora, até nos dados eleitorais desagregados por raça/cor.
• o racismo pode ser:
pessoal e internalizado (sentimentos e condutas); • interpessoal,
(ações e omissões);
• institucional
(indisponibilidade e acesso reduzido).
resultando na indisponibilidade e no acesso reduzido a serviços e a políticas de qualidade; no menor acesso à informação; na menor participação e controle social; e na escassez