Psicopedagogia
Os primeiros registros sobre o transtorno de Déficit de Atenção e hiperatividade ainda não estão bem definidos, entretanto há referências desta disfunção na infância, em muitas grandes civilizações, como por exemplo, um médico grego chamado Galen que já prescrevia o ópio para tratar cólicas infantis, impaciência e inquietação.
Na década de 1890, profissionais acompanhavam pacientes que apresentavam dano cerebral, com queixa de desatenção e hiperatividade, como também outro grupo de indivíduos com retardo e com comportamento similar, mas que não apresentavam nenhum dano, deste modo, levou os especialistas a pensar na hipótese destes pacientes portadores de retardo, sofrerem de um mesmo tipo de dano ou disfunção cerebral.
Em 1902, o médico Still analisou crianças com comportamento de desatenção, impaciência e hiperatividade, entretanto percebeu que este comportamento era resultado da incapacidade que estas crianças tinham de obedecer a regras e limites e denominou como um defeito na conduta moral, concluiu ainda que estes comportamentos resultavam de algum tipo de disfunção, dano cerebral, problema hereditário ou ambiental, e que para elas não existia nenhum tipo de tratamento e que deveriam ser institucionalizadas precocemente.
Nos anos de 1917 e 1918, uma onda de encefalite levou médicos a observar que um grupo de crianças curadas, passaram a apresentar os sintomas de impaciência e hiperatividade, comportamento que não exibiam antes da encefalite.
Foi então que os médicos suspeitaram que esse comportamento era resultado de um mesmo dano cerebral ocasionado pelo processo da doença, descrito como uma desordem pósencefálica.
Em 1937, um médico Dr. Charles Bradley experimentou remédios estimulantes para tratar de crianças mentalmente perturbadas, no qual, se observou uma sensível melhora no quadro de crianças que usaram o medicamento, por um tempo mostravam-se mais calmas, afetivas,