Pragmatismo e Educação
O termo pragmatismo, deriva do grego prágma, que significa ‘fazer’, denota ação, ato ou caso. O pragmatismo surgiu nos Estados Unidos no final do século XIX e começo do século XX, mais precisamente em 1878, data do surgimento de um artigo de Charles Peirce, “Como definir nossas ideias claras.” O pragmatismo é uma doutrina filosófica que adota como critério da verdade a utilidade prática, identificando o verdadeiro como útil; senso prático. A valorização da prática (pela prática continuada), a "filosofia de resultados", recebe o rótulo filosófico de pragmatismo, no qual não se enxerga qualquer referência a uma desejada síntese...
São diversas as versões e caracterizações do pragmatismo, entretanto em que pese essas distinções entre seus propositores, os pragmatistas têm em comum, dentre outras questões: a oposição às filosofias especulativas; uma revisão do empirismo; a superação da filosofia contemplativa pela racionalidade científica; a objeção ao ceticismo, bem como a formulação de uma nova concepção de verdade.
O pragmatismo ganhou adepto em todo o mundo, a escola se expandiu e tem representantes em vários países. Os três autores escolhidos por Franc Morandi, Bergson, James e Dewey, parecem ligados, apesar de suas diferenças, na discussão de tais fundamentos da inteligência e das perspectivas a que estão ligadas. São filosofias do dinamismo que instruem aqui a situação educativa como atividade, questionando a distinção da inteligência e do concreto.
Bergson faz da história do dinamismo fundador de nossa inteligência seu principio crítico e o ponto de partida de uma filosofia de intuição. O espírito humano é ao mesmo tempo inteligência e intuição, ambos tendo sua origem na ação. A inteligência é re-situada na ordem da evolução seu verdadeiro princípio é o da própria vida e seu movimento participante de uma evolução criadora.
A inteligência petrificante cuja função natural é a ação e o objeto principal o sólido inorganizado e o