Educação e pragmatismo, perspectivas em crise
Frederico Menezes Brandão (Bolsista PIBID/CAPES) freddierockrhoads@gmail.com,curso de história, Instituto de ciência, educação e tecnologia de Goiás – IFG.
‘’ (...) é preciso destacar as características e as implicações da revolução informal emergente. Essa revolução tem por base um espantoso e contínuo avanço das telecomunicações, dos meios de comunicação (mídias) e das novas tecnologias. Tais avanços tornaram o mundo pequeno e interconectado por vários meios, sugerindo-nos a ideia de que se vive em uma aldeia global. ’’
(José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra Toschi; Educação escolar: políticas, estrutura e organização)
Resumo
Contemporaneamente, no Brasil, em meio aos desabafos dirigidos contra formas de atuação política - que deixa aquém de sua construção o cidadão, verdadeiro alvo de políticas eleitoreiras e excludentes - mobilizações populares estampam insatisfações e conotam uma crise educacional, institucional ou não, qual abrange questões ligadas ao planejamento e aos rumos dos quais a educação deve conduzir, claro, não se esquecendo de que, para além de modelos ideais e pragmáticos, há o real objeto da educação, o sujeito, interposto entre conteúdos que pouco dizem de si, uma realidade sócio econômica avassaladora e, ao menos aos grupos ditos de ‘’minoria’’, poucas expectativas econômicas e educacionais, e, mesmo no advento de tê-las, estão postos à violência(s), seja na casa, na rua ou no grupo. A presente obra reflete, através de Adorno e Arendt sobre um ‘’para que’’ educar, revendo conceitos e pensando na atual realidade da aldeia global.
Introdução
As instituições de ensino, brasileiras, do século passado centravam-se numa educação ‘’tradicional’’,