Portugues e espanhol
Introdução
Diferenças? Deficiências ? Igualdade ? Exclusão ? Cidadania ? Direitos? Escola inclusiva ? Sociedade excludente? Tantas são as questões que nos saltam à mente , quando começamos a falar em inclusão. À medida que aumenta nossa conscientização no que diz respeito à aceitação das diferenças individuais como um atributo dos indivíduos e não como obstáculo, amplia-se também o número de defensores e praticantes da filosofia de uma sociedade inclusiva.
Escola inclusiva. Combatida? Desejada? Utopia ? Devaneio ? A luta está travada e até aqui, foi longo o caminho. Esta história pode ser dividida em quatro fases principais.
A primeira, que corresponde ao período anterior ao século 20, pode ser chamada de fase da exclusão, na qual a maioria das pessoas com deficiência, era tida como indigna de educação escolar.
A segunda fase, chamada de segregação, já no século 20, começou com o atendimento às pessoas deficientes dentro de grandes instituições. A partir da década de 50 e nos anos 60, surgiram as escolas especiais, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas comuns. O sistema educacional ficou com dois subsistemas funcionando paralelamente e sem ligação um com o outro: a educação especial e a educação comum.
A terceira fase, localizada na década de 70, constituiu a fase da integração, embora essa idéia já havia sido defendida a partir do final dos anos 60. Nesta nova fase, houve a mudança filosófica em direção à idéia de educação integrada, ou seja, escolas comuns aceitando crianças ou adolescentes deficientes nas classes comuns ou, pelo menos, em ambientes menos restritivos possível. Só que, se considerava integrados apenas aqueles estudantes com deficiência que conseguissem se adaptar à classe comum como esta se apresentava, portanto sem modificações no sistema.
Finalmente, a quarta fase, a de inclusão, surgiu na segunda metade da década de 80, incrementou-se nos anos 90 e adentra o século 21. A idéia