Impérios português e espanhol
Os navios e os territórios que os portugueses dominaram eram sucessivamente atacados pelos muçulmanos, entre outros povos. Os naufrágios e os ataques dos corsários faziam com que houvesse enormes perdas de vida, navios e mercadorias. Os naufrágios eram provocados muitas vezes pelo excesso de carga.
Mas no séc. XVI a situação agravou-se:
· Concorrência comercial dos muçulmanos, franceses, holandeses e ingleses
· As rotas do levante ganharam força e levavam consigo toneladas de especiarias para a Europa. Fazendo concorrência à rota do Cabo
· Devido ao prejuízo da rota, os reis portugueses tiveram que se endividar perante os bancos estrangeiros
· O império português era muito vasto e disperso dificultando a sua defesa e controlo O Apogeu do Império Espanhol
Na 2ª metade do séc. XVI Espanha tornou-se a maior potência europeia.
Ao mesmo tempo que o rei Filipe II subira ao trono, este controlou vários países, como Países Baixos, Milão, Nápoles, Sicília e Portugal, já em 1580.
Para além de ter um império colonial, Espanha detinha o monopólio dos mares e ainda enormes quantidades de ouro e de prata. Toda esta riqueza reflectiu-se nas artes, na corte e no poder militar. Este período, séc. XVI, foi designado por século de ouro, el siglo de oro, da Espanha.
Filipe II tentou impor a hegemonia[1] e supremacia do Catolicismo. Porém não conseguiu evitar a independência dos Países Baixos, nem dominar a Inglaterra.
A UNIÃO IBÉRICA
A Crise Política em Portugal
Como o comércio do Oriente estava em crise, Portugal começou a defender o império do Norte de África. Assim, em 1578, D. Sebastião à frente de um exército desembarcou em Marrocos, e foi na Batalha de Alcácer Quibir que Portugal teve uma grande derrota e na qual o rei português viria a desaparecer.
Com este desaparecimento veio instalar-se em Portugal uma grave crise política, pois D. Sebastião não tinha filhos