Politica criminal do porrete
ESTUDO DO DIREITO
Mogi das Cruzes, SP
Março 2014
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
JULIANE DE SOUZA SILVA
1°D - GRADUAÇÃO DIREITO
POLITICA CRIMINAL DO PORRETE
Universidade de Mogi das Cruzes
Mogi das Cruzes, 2014
POLITICA CRIMINAL DO PORRETE
Opositor organiza ou participa de protestos na Venezuela: porrete nele. Disputa eleitoral e, especialmente, campanha presidencial no Brasil: porrete no adversário. Nos protestos de junho a PM atordoada achou a “solução” para a desordem: porrete nos manifestantes e jornalistas. A PM entrou no Carandiru e desceu o porrete nos presos (resultado: 111 mortos). Daí nasceu o PCC, que tem uma receita: porrete na PM (mais de 100 mortos em 2012, em SP).
Em um ano, mais de 100 jornalistas foram agredidos e seis foram mortos no Brasil: porrete neles! Ônibus: incêndio neles (porrete incandescente). Os vândalos “black blocs” saem com porrete na mão (destruindo, quebrando e arrebentando tudo). Disputa de guangues dentro dos presídios: porrete nos inimigos, que culmina com a decaptação. Presidente do STF vai a solenidade do Congresso Nacional: porrete gestual nele. Negrinho “suspeito” é encontrado na rua: porrete nele (com “direito” de amarrá-lo no poste).
De porrete em porrete o Brasil vai retrocedendo em sua civilização. Gaudêncio Torquato afirmou: “Os atos de desrespeito, deboche e humilhação espalham-se nas cercanias do império da desordem e da anomia que se alastra no País” (Estadão 16/2/14, p. A2). Qual a solução para essa desordem e anomia?
Eu não apostaria no marxismo, nem no socialismo e muito menos no fascismo ou nazismo, nem no esquerdismo nem no direitismo, fanatismo ou fandamentalismo: não há outra saída que não seja a já encontrada (embora com dificuldades, avanços e retrocessos) pelos países do capitalismo evoluído e distributivo (Dinamarca, Islândia, Noruega, Coreia do Sul, Japão, Canadá, Suécia, Suíça,