Violência Doméstica
A violência doméstica contra a mulher ainda faz parte de uma realidade da sociedade onde o marido\companheiro sente- se autorizado a agir com violência em nome de seus medos, frustrações e ânsias de poder, fator este passado de geração para geração, configurando modelos patriarcais de família, onde o homem detém o poder sobre a mulher, dominando-a e oprimindo-a.
Embora seja um tema de grande discussão no cenário mundial, tem alcançado todas as classes sociais, independentemente do grau de escolaridade, sendo que as mulheres que tem uma menor instrução escolar estão mais propensas a este tipo de violência. A mesma não é apenas um problema social, aliado necessariamente à pobreza, abuso de álcool ou uso de entorpecentes, mas relevante problema cultural, advindo das diferenciações de gênero.
As vítimas muitas vezes são incapazes de denunciar seus companheiros, devido a fatores como: medo de enfrentar o agressor ou a sociedade, de perder a residência e por se acharem incapazes de se auto sustentar assim se submetem a tais situações.
2. Violência Doméstica
A sociedade define as crenças e os comportamentos característicos de cada sexo em um determinado período histórico, e ao longo dos tempos, a concepção do mundo tem favorecido a subalternização das mulheres por conceder aos homens os papéis importantes, respeitados e valorizados à custa da opressão das mulheres e supressão de seus direitos.
De tais diferenças e desigualdades surgiu a ideia de superioridade dos homens em relação às mulheres, responsável pela dominação masculina, instituída socialmente, dando origem ao que chamamos hoje de: violência de gênero, sofrido atualmente em todos os tempos, somente pelas mulheres, motivo pelo qual elas necessitam de legislação especial de proteção, como é o caso da LEI MARIA DA PENHA.
A violência doméstica pode ser definida, de uma maneira simples, como qualquer ato\ação que leve ao sofrimento físico, psicológico, e ainda no caso das mulheres o