filosofia

RESUMO

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Filosofia da história. Trad. Maria. Rodrigues e Hans. Harden. Brasília: UNB, 1999, p.11-97.
Deividi Cassiano da Cunha1

A introdução está dividida em cinco capítulos, dos quais o primeiro trata-se dos tipos de abordagem da história e do princípio universal da história filosófica. Esta começa com uma breve consideração, a saber, o objeto desta preleção é apresentar o conteúdo da história universal e, para isso, se devem examinar os outros modos de tratamento da história, são eles, original, refletida e filosófica (p.11).
História original participa do campo da imagem intelectual, descreve feitos, acontecimentos e situações que participam. O fenômeno exterior é assim traduzido na representação interior. Nota-se aqui que esse processo esta delimitada á povos cientes de sua vontade e existência, cuja fundamentação é mais sólida do que o solo transitório, onde surgem os mitos e poemas, que alias devem ser excluído dessa história original, pois são modos obscuros e, por isso, apropriados á imaginação de povos de espírito confuso (p.11-12).
Tais historiadores traduzem os acontecimentos, feitos e situações que lhes são observáveis em uma obra da imaginação. Por isso, seus escritos perpassam a realidade de sua época de modo que o espirito do autor e das ações seja idêntico. Ele descreve aquilo do que, de certa forma, participa ou pelo menos vivencia. Não se trata de reflexões, pois ele vive o espírito do acontecimento e ainda não o ultrapassou. É importante notar que o que o historiador faz falar não é uma consciência emprestada, mas sim o próprio caráter do orador (p.12).
História refletida ultrapassa o presente, não com relação ao tempo, mas ao espírito. Nessa segunda classe, devem-se diferenciar tipos distintos: primeiro denomina-se história geral uma visão total da história de um povo, país ou mundo. O processamento do material histórico é o mais importante, visto que o historiador assinala a diferença entre o espírito e